Breves relâmpagos da Imigração

7/13/2009 11:58:00 AM / Postado por Francyne /

Em 1808 D. João assinou a carta Régia, abrindo os portos do Brasil às nações amigas. Já em 1850 foi abolido o tráfico negreiro (Lei Eusébio de Queiroz), logo em 1888 a Lei Áurea. Assim, houve a eclosão do grande surto imigratório, por esses motivos. O que mais chegavam em nosso país eram italianos (pessoas de pouquíssimas instruções e muitos analfabetos). Esses imigrantes iniciavam sua arrojada aventura, viajando de trem de suas províncias de origem até Gênova e, do porto prosseguiam de navio até o Brasil, com muita esperança em encontrar um novo “mundo” cheios de expectativas, deixando para trás a pobreza e falta de trabalho. Mas as viagens eram de terceira classe e duravam em média de 20 a 30 dias, e em navios superlotados e que não raro, durante o longo trajeto na difícil e perigosa travessia de Atlântico, escasseavam a alimentação e a água e as condições de higiene já precárias pioravam no decorrer dos dias. Não faltavam nascimentos e óbito a bordo que, para desespero de seus familiares eram atirados ao mar. Chegando ao Brasil, por um tempo quem era responsável por esses imigrantes era o Governo Central que subsidiava as passagens e os ajudavam por algum tempo, mas com a Proclamação da República, essa tarefa foi transferida ao governo Estadual. Para cada pessoa chegar até seu destino, era necessário mais um sacrifício: Penosas caminhadas, picadas e os terrenos acidentados com ainda florestas!! Sem contar com o clima, hábitos... Chegando na Comunidade, outras dificuldades, assistência médica, religiosa, distância até os povoados... com certeza os primeiros anos muitos perderam suas vidas (dados alarmantes!!). Por todos esses motivos acima, que esse mundo de documentos, frações da história me fascinam! Se seu ascendente faz parte dessa linda história, de sofrimentos, lágrimas e angústias, ele (somente por via paterna) com certeza deixou a você o privilégio de obter a Dupla Cidadania. Assim, fale comigo para que possa ajuda-lo.
Francyne Galetto

Marcadores:

0 comentários:

Postar um comentário